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Palavras Exiladas No Facebook

terça-feira, 29 de julho de 2014

Verossímil amor

Amo-te, é vero...
Apenas não é sábio me expor assim
Completamente nu diante de ti

Me sinto como uma presa
Em um incessante atordoamento
Sem saber o que poderá acontecer
Ou que reação terei em seguida

Ao menor sinal de fraqueza
Sei que tu vais me ater ao nosso destino
Não mais terei chances de evadir
Então, já quase sem fôlego, suplicar-te-ei...

Não me abandones nunca mais
Sussurre nos segundos que ainda me restam
Antes de perder a minha sanidade
Que tudo ficará bem.

domingo, 27 de julho de 2014

Nota ao Leitor

Boa tarde caro leitor,

Me senti na obrigação de inserir esta nota no blog após ouvir alguns comentários a respeito da relação do meu blog com meus sentimentos pessoais, sim, eles se entrelaçam na maioria das vezes, mas há um limite, e também não é por tempo integral, escrevo estes poemas da forma como os senhores veem porque me sinto bem expondo este tipo de sentimento, mais melancólico e obscuro, está mais para característica de escrita do que uma característica pessoal, sou feliz e vivo bem na maior parte do tempo assim como quase todo mundo, e estou certo de que pelo menos um dos poemas que publiquei ou que irei publicar retratará ao menos um momento triste de sua vida, que pode ou não ter feito parte da minha também, o que de certa forma te dará um conforto e atingirá o meu objetivo como poeta que tento ser.

Obs: Aos que me fizeram críticas, não, não estou chateado, e sim muito agradecido pelos comentários. Certo de que me fiz esclarecido aqui, tenham um ótima tarde ;)

Pissot

sábado, 26 de julho de 2014

A sua

Esse poema foi um dos primeiros que escrevi, exteriorizando a confusão formada em meus pensamentos.

Não adianta tentar entender
Sei que não vai conseguir
Pois cada dia que passa
Aprendo que há diferenças

Você com sua boa vontade
Eu com minha amargura
Dia e noite é um sofrer
Ao lado de quem machuca
Pra terminar, espero
Outra hora,
Talvez mais tarde,
Quem sabe...


Obs: O horário do post me chamou a atenção... 22:22

"Que é a vida senão uma série de loucuras inspiradas."
(George Bernard Shaw)

A lua

Um post meu do antigo blog... :)
"esse é um poema que escrevi em sala de aula, observando a lua pela janela, sumindo de vista a cada minuto que se passavam de tediosas teorias computacionais..."


Um papel amassado que virou bolinha de papel
Um relógio velho que as horas já não marca mais
O piano desafinado, o violão sem corda
O rádio que agora é só ruído sem sentido
Uma planta seca e sem vida
Uma lua que perdeu a origem do seu brilho noturno
A verdade que não foi revelada
A paixão que em mim já não existe
As vidas que se interrompem sem explicação
Os sonhos que se acabam repentinamente
As coisas que digo sem motivo
Os versos que têm um fim

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Momento

Já não me recordo mais da última vez que sorri
Nem sequer lembro quando senti prazer
Às vezes penso que nada aconteceu
Uma utopia singela, doce, ilusão talvez...

Nesse quarto frio, escuro e sem vida
Que é o berço de um lamento em palavras exiladas
Mal sei dizer o porquê aqui esta tão frio assim
É verão...

Raios de sol que tentam extinguir o mal
Acabam por não mais suportar
A melancolia que aqui se pôs a ficar,
De nada adianta persistir...
É verdade, não há por que tentar.