Tento ver em você o que me fez
Perder de vista a razão
O mundo ficou para trás
Ah, como ficou distante...
Lá no alto vejo estrelas cintilando
A iluminar meu coração
De perto, não é a mesma coisa
Mas continua a transmitir o amor
Sei que meu coração dispara
Sem ritmo, sem frequência
Apenas dispara sem parar
Como quem procura o sentido
Porque, eu ainda não sei
Mas vou descobrir
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sexta-feira, 15 de agosto de 2014
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Don Juan
O amor é a melhor e a pior coisa que existe
Quem nunca o experimentou?
Mesmo que o seu não seja dos melhores
Pra você, é amor e isso basta
O extremo da paixão
O limite entre a loucura e a razão
Que faz a cabeça girar e sair do eixo
O fundo do poço e o seu ponto mais alto
O amor quando é amor
Balança com vontade o coração
Há quem seja dotado
Quem nunca o experimentou?
Mesmo que o seu não seja dos melhores
Pra você, é amor e isso basta
O extremo da paixão
O limite entre a loucura e a razão
Que faz a cabeça girar e sair do eixo
O fundo do poço e o seu ponto mais alto
O amor quando é amor
Balança com vontade o coração
Há quem seja dotado
De um romanticismo completamente incurável
E extremamente contagioso
Esses sim, se é que existem
Realmente sabem o que é o amor.
E extremamente contagioso
Esses sim, se é que existem
Realmente sabem o que é o amor.
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Ressurreição
Sempre pensei que daria certo no final
Como nas histórias, onde tudo acaba bem
Pode ser que não seja bem assim
A realidade consegue ser bem sombria
Os problemas mais parecem monstros indestrutíveis
Prontos para nos engolir por completo
Nos silenciar para sempre
Se não há resistência, não há vida
Resistir é complicado demais
E com a confusão dos pensamentos
Agrava ainda mais a situação
A um ponto quase inevitável do fim
E nasce um anseio de fuga
Daquela cratera escura e sombria
Que durante muito tempo
Foi o refúgio de tudo e todos
Enfim, sair e ser livre
Ser como todo mundo
Viver uma vida comum
Ah! Como gostaria...
Como nas histórias, onde tudo acaba bem
Pode ser que não seja bem assim
A realidade consegue ser bem sombria
Os problemas mais parecem monstros indestrutíveis
Prontos para nos engolir por completo
Nos silenciar para sempre
Se não há resistência, não há vida
Resistir é complicado demais
E com a confusão dos pensamentos
Agrava ainda mais a situação
A um ponto quase inevitável do fim
E nasce um anseio de fuga
Daquela cratera escura e sombria
Que durante muito tempo
Foi o refúgio de tudo e todos
Enfim, sair e ser livre
Ser como todo mundo
Viver uma vida comum
Ah! Como gostaria...
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Ócio
Amanheceu, acordei
Com um ar de quem não queria
Nem mesmo pensar nisso
No teto listrado
Ora vermelho, ora branco
Devagar vou despertando
Sem querer, lembro quem sou
Também sei que o dia começou
Ou melhor, a tarde...
Longas horas terão de se passar
Ai é que o desânimo bate
A vontade de não acordar
Se torna ainda mais intensa
Bate no peito, estala com força
Arrastando as horas, vendo o tempo passar
Aqui estou, acordado
Com um vazio na mente
Sem saber o que esperar
Sozinho e sem perspectiva
Para que tanta reflexão
Se o dia já passou
A dor forte na cabeça
Pressiona sem pena de mim
Não há como resistir
E no fim das horas
Eis o fruto de todo ócio
Nessas linhas jogadas a vocês
Como quem quer desabafar
Mas a dor não quer deixar
Com um ar de quem não queria
Nem mesmo pensar nisso
No teto listrado
Ora vermelho, ora branco
Devagar vou despertando
Sem querer, lembro quem sou
Também sei que o dia começou
Ou melhor, a tarde...
Longas horas terão de se passar
Ai é que o desânimo bate
A vontade de não acordar
Se torna ainda mais intensa
Bate no peito, estala com força
Arrastando as horas, vendo o tempo passar
Aqui estou, acordado
Com um vazio na mente
Sem saber o que esperar
Sozinho e sem perspectiva
Para que tanta reflexão
Se o dia já passou
A dor forte na cabeça
Pressiona sem pena de mim
Não há como resistir
E no fim das horas
Eis o fruto de todo ócio
Nessas linhas jogadas a vocês
Como quem quer desabafar
Mas a dor não quer deixar
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